Intenção é imunizar os mais de 100 mil trabalhadores de todo o estado de São Paulo
Desde o inicio da pandemia que os sindicatos da categoria de todo o país tentam proteger os trabalhadores do Coronavírus. Como parte das ações sindicais, as 17 organizações do estado de São Paulo juntamente com a Federação Estadual (Fepospetro) entraram com um pedido judicial para a compra de imunizantes para a classe em especifico.
A categoria, por abastecer veículos, foi considerada como serviço essencial e, por isso, não parou de trabalhar com atendimento durante a pandemia. O contato direto com as pessoas fez com que a classe trabalhadora fosse uma das mais atingidas pela doença, com um aumento de 68% comparado com ano de 2020, segundo os dados do Ministério da Economia e confirmados pela Federação Nacional dos Frentistas (Fenepospetro) junto às fontes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômicos (Dieese).
A ação, que foi protocolada em abril deste ano na 25ª Vara Federal de São Paulo, específica a necessidade urgente de vacinar os trabalhadores. Vale lembrar que, no inicio de abril, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3/SP e MS), autorizou os sindicatos do Comércio de Campinas, Paulínia e Valinhos a importar doses de vacina para imunizar os trabalhadores do setor.
Para Luís Arraes, presidente da Fepospetro, a busca pelos imunizantes é uma agenda de luta para toda a categoria. Além do judicial, os representantes também exigem das autoridades sanitárias a inclusão dos frentistas no grupo prioritário da fase IV do plano nacional de imunização, ao lado de policiais, bombeiros e professores.
Fenepospetro encaminha à Casa Civil as necessidades dos trabalhadores
Foi realizada este ano uma reunião em Brasília em que a Federação Nacional dos Frentistas (Fenepospetro) apresentou uma pauta de reivindicações referente à saúde dos trabalhadores, principalmente durante a pandemia.
As medidas encaminhadas ao Governo Federal em relação ao Coronavírus foram de comprometimento da Casa Civil que levou em consideração o estado de calamidade pública na saúde, e que a categoria está na linha de frente e precisa de prioridade nas campanhas de testes e vacinação.
No encontro que contou com a presença de Sérgio Pereira, secretário executivo da Casa Civil, foi pedido também mais fiscalização para as questões de registro trabalhista e direito e combate ao assédio moral e sexual no ambiente de trabalho.
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